Onde os sonhos são imperfeitos e sonhamos com a imperfeição...

24 de setembro de 2010

Cartas à Sophya I

   Me diga como é possível? Se somos de mundos tão distantes?


   Não sei explicar, e agora escrevo-lhe uma carta que nunca irá ler. É meio solitário, mas tive que abrir mão de um certo sonho e desejo meu, para que um outro sonho mais importante se tornasse realidade. Não era eu o homem que iria fazer você feliz, não era justo então eu tentar lhe capturar. Não nego que sinto falta de olhar seus olhos lindos, sua boca sensual e sentir seu aroma inebriante. O que tenho em mente que me faz não lamentar por essas decisões é justamente o fato de que o mundo é justo, e que deixar-lhe livre era a escolha que lhe deixaria mais feliz.



    Não consegui abonar certos instintos. Ontem estive la, no auditório, enquanto você fazia sua apresentação de ballet. Precisava presenciar esse momento tão mágico. Não queria que me visse lá, por isso fiquei em um local mais escondido e próximo da aída, para que pudesse ir antes de você me notar. Um tanto patético, mas era necessidade de minha alma.


   Essa carta é só para dizer que o que sinto por você, desde o dia que parti para me tornar mais um andarilho estudioso dos mistérios que acercam o universo, não mudou. E nessa carta que nunca irá ler, lhe digo mais uma vez que meu coração e minh'alma ainda lhe pertencem...



Te amo Sophya...




Lorhien "o Bardo" Wolpart

Um comentário:

  1. Muito legal cara. Para quem sabe quem é "Sophya", se torna ainda mais...interessante! ;D Espero ver as próximas em breve, mas não tão breve que percam sua função aqui. Continue assim! ;)

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