Onde os sonhos são imperfeitos e sonhamos com a imperfeição...

24 de setembro de 2010

Cartas à Sophya I

   Me diga como é possível? Se somos de mundos tão distantes?


   Não sei explicar, e agora escrevo-lhe uma carta que nunca irá ler. É meio solitário, mas tive que abrir mão de um certo sonho e desejo meu, para que um outro sonho mais importante se tornasse realidade. Não era eu o homem que iria fazer você feliz, não era justo então eu tentar lhe capturar. Não nego que sinto falta de olhar seus olhos lindos, sua boca sensual e sentir seu aroma inebriante. O que tenho em mente que me faz não lamentar por essas decisões é justamente o fato de que o mundo é justo, e que deixar-lhe livre era a escolha que lhe deixaria mais feliz.



    Não consegui abonar certos instintos. Ontem estive la, no auditório, enquanto você fazia sua apresentação de ballet. Precisava presenciar esse momento tão mágico. Não queria que me visse lá, por isso fiquei em um local mais escondido e próximo da aída, para que pudesse ir antes de você me notar. Um tanto patético, mas era necessidade de minha alma.


   Essa carta é só para dizer que o que sinto por você, desde o dia que parti para me tornar mais um andarilho estudioso dos mistérios que acercam o universo, não mudou. E nessa carta que nunca irá ler, lhe digo mais uma vez que meu coração e minh'alma ainda lhe pertencem...



Te amo Sophya...




Lorhien "o Bardo" Wolpart

23 de setembro de 2010

Quando chega a hora de voltar...

            "Você voltou!", ela disse. A felicidade em seu rosto estava estampada. "Você voltou! Não 'tô nem acreditando!". Com seus braços abraçados ao pescoço do rapaz, ela assassinou parte de sua saudade.
          "Sim, eu voltei. Eu lembrei que aqui há pessoas que me querem bem.", ele responde. Três meses foi o tempo que ele passou afastado do seu lar. Ele precisava viver aquilo que o destino não havia deixado. Quase que exatamente três meses atrás, ele sacou todo seu pouco dinheiro do banco, colocou um punhado de roupas numa mochila, e foi embora país a dentro em cima de sua velha Guerreira, deixando para trás apenas um bilhete.
          "Eu ainda não entendi porque você fez isso sem me avisar.", ela disse sem nem suspeitar que até mesmo o rapaz não entendia o que ele fizera. Ignorando totalmente a multidão que passava pela rua naquela hora, ela lhe deu outro beijo suave.
          "Esqueça. O importante é que você voltou. Vamos embora daqui. A propósito, onde você foi?". Poucas pessoas sentiram tanta falta do rapaz quanto aquela moça. Aqueles dois tinham algo de especial, algo de diferente. Talvez eles nem soubessem disso, mas ela o esperou, e ele não teria voltado se não fosse por ela.
          "Não muito longe. Eu sempre estive por perto.", ele respondeu e os dois começaram a andar. Eu os observei até saírem do meu campo de visão. Agora estou aqui parado, pensando que eu deveria terminar meu café e também voltar para o meu lar, encontrar meus amores, meus amigos, meus ideais...

______________________________________________________________________

Voltei... (?)

19 de setembro de 2010

Canticos do Bardo

Felicidade incontável
Com gestos não feitos
À altura do imaginável
Com sentimentos eleitos

Sonhos fantasiados na realidade
Realidade metamorfoseada em sonhos
Onde sei que tenho toda a liberdade
Pois as regras sou eu que imponho

Diga-me com sinceridade
Tudo que eu sempre disse
Você acreditou ser verdade?
Ou pensou ser apenas tolice?

Queria gritar aos quatro ventos
O quanto incontável eu te amo
Isso em todos os momentos
Que em meu coração te chamo

Não seria justo contigo
Abriria novamente uma ferida que criei
Nem seria justo comigo
Pois perderia o que eu já conquistei

Contesto meu próprio temor interno
Digo que tenho que me libertar e viver
Deixar de ser como um enfermo
Somente calado, esperando para morrer

Se da forma que estamos agora
Já me é mais que suficiente
Por que eu quero mais a toda hora
Que excesso faz mal eu estou ciente

Não sei como completar
Não encontro palavras para me expressar
Nem consigo mais rimar
Só sei que eu adoro te amar...


Lorhien Wolpart















Me desculpem, é um pequeno desabafo que eu tinha que contar... eu sei que está mal escrita, mas não to conseguindo dizer o que eu quero e o que sinto por você
Só sei que fiquei extremamente feliz por te rever...

15 de setembro de 2010

Definindo um ser Humano

Não são palavras que me definem, mas sim pessoas e amores.

Lorhien Wolpart

8 de setembro de 2010

Canticos do Bardo

O que deveria ser dor
Foi na verdade cura
Seja lá como for
Sinto que a sensação foi pura

O que deveria ser triste
Na verdade me alegrou
Tudo o que consiste
A era que mudou

Sua alegria é meu prazer
Seu prazer é meu cantar
Seu cantar é meu viver
E seu viver é meu amar

Estou extremamente feliz
Como há muito não estive
E não há livro que diz
Quando é que a gente vive

Lorhien Wolpart