Minha respiração reverbera nessa superfície vítrea transparente
Meus olhos passam por cima da paisagem
Se perde na vastidão invisível do desconhecido de mim mesmo
Encontra cada gotícula de água que dança do outro lado dessa barreira
Me tornando cada vez mais impotente e limitado
E o doce carinho do orvalho
Me faz sentir saudades de mãos que jamais me afagaram
Ainda perco minha mente em sonhos acordados
Amparado por esse embaçado vidro de carro...
Lorhien Wolpart
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