Onde os sonhos são imperfeitos e sonhamos com a imperfeição...

31 de janeiro de 2011

Lembranças de um Futuro (Pouco) Distante #1

 Olá, amiguinhos!
 Como vocês vão?
 Hoje eu venho por meio desta comunicar o início de uma nova série aqui no Sonhos e Imperfeições: Lembranças de um Futuro (Pouco) Distante, o qual chamarei carinhosamente de Lefupodis. Mentira, não vou chamar desse jeito... Vai ser LF(P)D mesmo...
 Nesta série pretendo levar um estilo mais de pequenas crônicas. Diferente dos Pensamentos Capturados, aqui não será uma conversa direta com o leitor. Serão pequenas histórias que vierem à mente, micro-contos, rascunhos, idéias, etc, etc, etc.
 Para começar, postarei um manuscrito da época de adolescente. Ahh adolescência, como eu sinto sua falta. Sim, fiquei com preguiça de digitar alguma coisa nova.
 Sem mais enrolação, sintam-se a vontade para sonhar...

Cânticos do Bardo

Vejo você passar ao meu lado
Sinto os pêlos de meu braço eriçarem
Respiro seu perfume amendoado
Ouço todos meus sentidos falarem

Se seu corpo belo e sinuoso
Se aproximasse meu corpo
E tivesse um momento afetuoso
Criando nosso porto

Sussurraria em seu ouvido
As doces palavras que merece
Deixaria que tudo tivesse partido
Pois juntos todo o resto se esquece

Se o tempo passa por nós
E deixa resquícios do que passou
Deveríamos ter um tempo a sós
Para vermos o que a vida levou

Lorhien Wolpart

25 de janeiro de 2011

Canticos do Bardo

As folhas estão cantando
Melodias doces e simples
E acompanhando vão dançando
Esperando que você as contemple

As flores crescem ouriçadas
Feliz por deixar para atrás
A época das sementes passadas
E nos oferecendo toda a beleza que traz

A grama que cresce no jardim
Umidificando o ar rasteiro
São elas simples assim
Acompanhando o solo inteiro

A terra molhada de chuva
A chuva que cai do céu
O sabor doce da uva
Atraindo a abelha que faz mel

A simplicidade da natureza
A calmaria dessa vida
Até a água para na represa
A trilha que segue a ida

A fruta caída do chão
A pequena muda amassada
Sob a pegada de um pisão
De uma vista por ali passada

A natureza em para em seu chão
Nos ensina que o real frágil
Não é quem não responde a opressão
E sim quem não respeita o animal que rugiu

A vida se iguala natureza
Sua única mãe eterna
Que com muita sutileza
Encanta com a simplicidade externa

Lorhien Wolpart

Canticos do Bardo

Não entendo direito
O que essa vida me faz
Mas sei que sempre certeiro
De soluções sempre é capaz

Sinto que brinca comigo
Se divertindo com momentos
Que faz ver que consigo
Estar sempre atento

Hoje me trouxe uma surpresa
Não sei se queria ter aberto
Mas aguento como uma represa
Pois do que quero estou certo

Me prega peças ingênuas
Querendo as vezes me derrubar
Pensando em minhas forças extenuas
Que na verdade nunca vão acabar

Tenho meu porto seguro
Está onde eu espero
E em nada me é inseguro
Pois sei onde está o que quero

Tua voz e tua presença
Mesmo muda e distante
É mais forte que uma crença
E move a barreira obstante





Lorhien Wolpart

21 de janeiro de 2011

Hoje...

...é o dia... Eu quase posso tocar o silêncio ♫

          Oi. Como vão vocês, meus raros leitores?
         Acho que nunca usei uma postagem completa só para conversar diretamente com você(s). Ao som de Plus 44, escrevo-lhes essas mal traçadas linhas.





        Sinceramente, não sei o que escrever aqui. Eu tenho começado a escrever muita coisa ultimamente, mas não consigo finalizar de forma satisfatória, por isso (tá, não só por isso...) não postei mais nada depois do PC#5 sobre o Anjo Pessoal.
           Aliás, aproveitando que eu comentei sobre esse PC...
         A reação de muitos dos poucos que leram me fez ver que me expressei errado. A maneira que escrevi deu a impressão de que existe apenas UM anjo pessoal na nossa vida. Não. Eu narrei a presença de apenas um dos meus, mas isso não significa que seja o único. Podem sim (e devem) existir mais de um anjo pessoal em nossas vidas. 
          Eu não gosto de influenciar na interpretação de quem lê meus textos, mas neste caso em especial eu vi que me expressei mal(mau? nunca sei...)
        
          O blog anda meio parado, eu sei. Apesar de estarmos ainda no dia 21 e esse mês ter sido o com mais postagens desde a criação, e apesar dos Cânticos do nosso Bardo Lorhien, eu, Guilherme Barros, não postei  muita coisa.
          Se todos os meus planos derem certo, talvez teremos postagens mais frequentes aqui. Na verdade, se todos os meus planos derem certo, eu dominarei o mundo e todos vocês serão destruídos, salvo aqueles merecedores da minha misericórdia. Se você que está aí lendo não for alguém que eu goste, mas mereça viver, você será um servo.
          Ok. Depois do momento comédia fail, vou falar sério novamente.
          Um dos meus planos é deixar a preguiça de lado. Eu tenho alguns textos escritos em papel, mas a preguiça me impede de digitá-los. Outro plano meu é continuar todos os meus contos que estão estacionados e com o freio de mão puxado. Lembram-se do trágico Início da Sombra? Pois é, não escrevi uma linha sequer depois da última parte postada (Parte III se eu não me engano). Tenho mais dois contos parados e pretendo continuá-los assim que possível (leia: assim que a inspiração voltar).
          SIM. Esse é um problema dos grandes. A falta de inspiração. Estou pouco inspirado. PC#2, lembram? Estou o oposto. Não consigo escrever quase nada, e quando consigo, não finalizo.
          Já demorei demais pra escrever só isso.
          Fiquem com essa última música do Plus 44, Make You Smile.



          Cuidem-se. E sonhem.
          PS: Se alguém souber alguma forma de fazer a paragrafação de uma forma que não fique distorcida com o texto justificado, por favor, me diga.
          PPS: Já colou lá no meu twitter?

17 de janeiro de 2011

Canticos do Bardo

Sentado olhando pela janela
Tomado pela luz branca da lua
Imagino você refletida nela
Faço com que minha sanidade dilua

Você permeia minha mente
Com minha cabeça deitada
Deixando meu corpo ardente
E minha alma aliviada

Você está em meus sonhos
Em cada simples devaneio
Meu rosto sonolento é risonho
Em cada sonhado passeio

Você está em minha realidade
Me dizendo o que gosto de ouvir
Fluindo por cada integridade
Que sensação que me faz sentir

Sinto você perto quando está longe
Penso em você a todo instante
Tento ser calmo como um monge
Pois não estou certo do adiante

Pense em mim quando penso em você
Esteja feliz em todo momento
Me queria assim como quero te ter
Vamos compartilhar esse sentimento

Lorhien Wolpart

15 de janeiro de 2011

Escrita diária

Se a brisa da manhã ensolarada de verão é tão suave e leva em seus braços a inspiração para os escritores sobre o mundo, então você é minha brisa de verão, meu vento forte do inverno, minhas folhas que caem no outono e minhas flores e frutas que nascem na primavera.Você é cada uma de minhas quatro estações, cada sensação que posso sentir.

Você é minha suave e arrebatadora paixão.

Lorhien Wolpart

14 de janeiro de 2011

Canticos do Bardo

Ainda sinto seu aroma
Doce, suave e delicado
Que fala o mesmo o idioma
De meu coração deslocado

Ainda ouço sua risada
Sinfonia de sua alegria
De sua felicidade dosada
Sentimento que me abençoaria

Ainda vejo seu olhar
Pedras preciosas que refletiam
Coisas que queria falar
E que em nada me mentiam

Ainda tenho sua imagem
Vagando pela minha mente
Em cada passagem
Que encantava-me abusivamente

Ainda ouço sua voz
E cada frase dita
Nossa conversa não tão sós
Em sua companhia bendita

Mas ainda falta um doce
Que ainda não senti
Por mais impulsivo que fosse
Eu lutei e resisti

Quero que você saiba
Que meu coração palpita a tona
Que ainda há sentimento que caiba
E que você sempre me apaixona

Mas ao permitir te encontrar
Você me trouxe grande ânimo
Para que eu possa lutar
Por quem eu tanto amo



Lorhien Wolpart

12 de janeiro de 2011

Canticos do Bardo

Seu doce cheiro
Sua doce voz
Esse seu jeito arteiro
Nossas conversas a sós


E em nossa relação
Algo ainda é incerto
E confunde meu coração
Que quer você sempre perto

Ainda estou sempre atento
Para poder observar
Algum leve movimento
Seu que me interessar

Digo a esse meu coração insano
Que mesmo que não faça sentido
Sinta todo esse sentimento mundano
Que é o melhor por qual fui acometido

Você me entrega sua amizade
Eu ainda quero seu amor
Você me diz a verdade
E eu te quero com todo fulgor

Se você me dá um dedo
Quero sentir até seus cabelos
Pois sinto que nunca é cedo
Para demonstrar nossos zelos

Ainda mais com quem se ama
Pois é sempre importante
Acender mais e mais a chama
De um sentimento fulminante

Fomos forçados a nos conhecer
Pelo querido destino faceiro
Que me ensinou que em você
Sempre me sentirei inteiro

Se um dia estaremos juntos
Para sentir tudo de maior
Apaixonados como dois tontos
Com amor nos guiando como prior


Se tudo que vivemos
Foi para assim sermos
E para agradecer tudo que vemos
Saberemos quando Vencermos...


Lorhien Wolpart

9 de janeiro de 2011

Canticos do Bardo

Mote: Verdadeira adoração de meu coração

Desde todo sempre
Desde o início
Toda palavra cumpre
Mesmo com muito suplicio

Estava sempre comigo
Jamais me abandonara
Estarei sempre contigo
Até em posição não clara

Sempre que pode me ajudou
Sempre disposta a cooperar
Em tudo que quis me apoiou
Jamais deixou-me obliterar

Sempre me deu carinho
Todo dia me faz sorrir
Seguindo o meu caminho
Do qual não posso fugir

Me deu compromisso de alma
Mais sincero que qualquer ação
Só você sabe me trazer calma
E faz adormecer meu coração

Me trouxe motivo de vida
Me deu um luxo especial
De cada emoção tida
De você vem a crucial

Nunca me deixou desistir
Sempre me dando toda força
Para poder sempre resistir
A tudo que me distorça

É tudo de mais belo
Que no mundo pode existir
Por isso temos esse elo
Que eternamente vai resistir

Precisa escrever algo assim
Para tentar expressar um pouco
Do qual especial és para mim
Pois me ama mesmo louco

Sei que mesmo que o tempo passe
Jamais estarei completamente sozinho
Mesmo que nossa vida acabasse
Sempre estarei com seu carinho

É a minha maior dádiva
Nem tenho palavras para lhe rimar
Mas voz de meu coração está ávida
Para poder lhe gritar:
"Te amo, Mãe!"

Lorhien Wolpart

7 de janeiro de 2011

Canticos do Bardo

Não sei se quero fugir
Ou se quero reagir
Não sei se quero continuar
Ou se quero retornar

Não sei se o que quero
É realmente o que quero
Nem sei o que antes ja fiz
Era o que eu realmente quis

Não sei se vou mudar
Nem se quero estagnar
Não sei se estou aqui
Nem se minha mente está ai

Não sei porque escrevo
Ou porque tanto me atrevo
Não sei porque que quero
Ou porque tanto me altero

Não sei agora avanço
Não sei onde alcanço
Não sei nada de canto
Mas sei que te quero tanto


Lorhien Wolpart

5 de janeiro de 2011

Canticos do Bardo

O vento suave abre o livro
Acaricia-o e troca as suas páginas
Versos semelhantes aos que lavro
Escrito em formas clandestinas

Falavam sobre amor
Falavam sobre a dor

Diziam sobre o livre arbítrio
Sobre todas sensações divinas
Sobre sensações de fino trio
De emoções tão atinas

Escreviam sobre amor
Escreviam sobre torpor

Transcrevia cada paradoxo
Que esse sentimento nos traz
Mostravam de forma heterodoxa
O que viver assim nos faz

Elucidavam o amor
Elucidavam com alvor

Tudo que ali dizia eu sentia
Como se fosse minha vida
Entendia tudo que dizia
Cada palavra ali lida

Lia sobre o amor
Lia sobre o torpor

A felicidade mesmo triste
O ânimo mesmo desanimado
A defesa mesmo em riste
O bem estar mesmo amuado

Ali exisita só o amor
Ali não existia a dor

Há quem não acredite nesse sentimento
Dizendo que é coisa inventada
Dessas almas eu lamento
Pois vivem uma vida cimentada

Não acreditam em amor
Mas acreditam na dor

Sempre me faz feliz
Sentir isso por você
Isso o livro também diz
E é como tem que ser

Conosco há só amor
Conosco não há dor

As ultimas páginas do livro
Trazem promessas que cumpre
E essas palavras também lavro
Seremos felizes todo o sempre

Pois aqui só há amor
Pois aqui não há dor

O que aqui você viu
Eu digo com toda a glória
Que o livro que o vento abriu
É o livro de nossa história

Uma história de amor
Uma história sem dor

Lorhien Wolpart

Pensamentos Capturados #5 - O anjo pessoal

         Sentei na mesa do Café e peguei as folhas, como sempre faço. O resultado está aí. Um PC curto, porém sincero. O quinto PC, um pouco diferente dos outros.
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         Muita coisa desde a última vez que eu estive aqui. Quero dizer, muita coisa dentro de mim que mudou.
         É impressionante o poder que algumas pessoas tem. Não, não é esse poder que você está pensando. Eu não me referi ao poder monetário ou político. Referi-me ao poder de fazer bem.

         Os Amigos
         A Família
         O Anjo Pessoal

3 de janeiro de 2011

Sem título #1

Cidades inteiras já sucumbiram
Devido a este bizarro sentimento
Que muitos confundem com sofrimento
e Alguns dizem que nunca nem sentiram

Eles escolhem mentir que mentiram
Alguns jogam seus corações ao vento
Esperam vencer vivendo no assento
Unindo o medo do que não pediram

Alguns tem medo do bem que isso faz
Fingem que tudo não passa de um ramo
Morrem tentando fugir desta paz

Os tementes reclamam que não os chamo,
Vivendo o medo de amar que o amor traz,
Certamente nunca ouviram: "Eu te amo".

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Primeira poesia que eu posto aqui no S&I.
Pra variar, eu falei muito e não disse nada.
soneto epic fail

Chuva...

A chuva hoje está batendo em minha janela...

    É um tanto tedioso ficar em casa ouvindo o som da chuva... Mas é muito gostoso ouvir a melodia que cada gotejar traz. A chuva vem do céu em uma velocidade enorme, até que toca a nossa janela e começa deslizar lentamente, aproveitando cada momento de nossa companhia.O céu nublado também combina com essa chuva...
    A unica coisa que eu lamento por estar aqui vendo essa chuva escorrer pelo vidro da janela, é que você não esteja aqui comigo. A vontade cresce ainda mais quando cada gota que toca o chão me faz lembrar de sua doce voz. E essa gota que agora admiro escorrer, faz, por alguma razão completamente fora da racionalidade humana comum, eu me lembrar do seu jeito meigo de ser.
    Agora vejo ali o Sol tímido querendo nos dar o ar de sua graça. Com um de seus raios, ele abraça e acaricia essa gota em minha janela. Por que cada espectro da luz me faz lembrar de você de alguma forma? Incrível como você habita minha mente a todo momento. Não sei muito bem o que acontece comigo, menos ainda com você. Queria saber se também estou em sua mente com a mesma frequência, isso seria infinitamente fantástico para mim.

Agora termino o que escrevo para admirar novamente a chuva e acompanhar meus pensamentos... Como será que você está?


Lorhien Wolpart

1 de janeiro de 2011

Ano Novo

Novo ano
Novas aventuras
Novos aprendizados
Novas esperanças
Novas metas
Novos medos
Nova vida...
A vida que você levava sempre sofre metamorfose nessa época...
Até os sentimentos. O que era, há alguns meses, algo, agora é algo melhor e mais forte...
Aproveite cada oportunidade de ser feliz, sem medo!

Lorhien Wolpart