Onde os sonhos são imperfeitos e sonhamos com a imperfeição...

5 de janeiro de 2011

Canticos do Bardo

O vento suave abre o livro
Acaricia-o e troca as suas páginas
Versos semelhantes aos que lavro
Escrito em formas clandestinas

Falavam sobre amor
Falavam sobre a dor

Diziam sobre o livre arbítrio
Sobre todas sensações divinas
Sobre sensações de fino trio
De emoções tão atinas

Escreviam sobre amor
Escreviam sobre torpor

Transcrevia cada paradoxo
Que esse sentimento nos traz
Mostravam de forma heterodoxa
O que viver assim nos faz

Elucidavam o amor
Elucidavam com alvor

Tudo que ali dizia eu sentia
Como se fosse minha vida
Entendia tudo que dizia
Cada palavra ali lida

Lia sobre o amor
Lia sobre o torpor

A felicidade mesmo triste
O ânimo mesmo desanimado
A defesa mesmo em riste
O bem estar mesmo amuado

Ali exisita só o amor
Ali não existia a dor

Há quem não acredite nesse sentimento
Dizendo que é coisa inventada
Dessas almas eu lamento
Pois vivem uma vida cimentada

Não acreditam em amor
Mas acreditam na dor

Sempre me faz feliz
Sentir isso por você
Isso o livro também diz
E é como tem que ser

Conosco há só amor
Conosco não há dor

As ultimas páginas do livro
Trazem promessas que cumpre
E essas palavras também lavro
Seremos felizes todo o sempre

Pois aqui só há amor
Pois aqui não há dor

O que aqui você viu
Eu digo com toda a glória
Que o livro que o vento abriu
É o livro de nossa história

Uma história de amor
Uma história sem dor

Lorhien Wolpart

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