Canticos do Bardo

"Você ja reparou
Na escuridão do quarto
Que a trizteza aumentou
E que mesmo de sono farto
Você precisa de um refugio
Para sua mente de bugio

E naquele momento obscuro
Você perde o senso
Seu sentimento se torna puro
E o tempo fica imenso
E enfim chega o momento
Em que você pára de sentir o vento

Naquela você sente falta
De todos que lhe alegraram
Deixaram sua vida alta
E seus temores abafaram
E enfim volta aquela nostalgia
Que seu coração atingia

Você não quer se manter ciente
Quer fechar os olhos e dormir
Para se livrar daquilo rapidamente
Por que não quer mais se deprimir
Mas só depois de muito tempo
Você se livra desse contratempo"

Lorhien Wolpart

Canticos do Bardo

"Não me entrego mais
Pois a ferida não sara jamais
O que vier pela frente não importa
O amor já bateu em minha porta
Me arrependo de abrir
Agora sinto algo que não quer sumir
Sentimento estranho
Você não se sente mais um no rabanho
Por que maldita foi a hora que deixei
Mas pelo menos ao seu lado relaxei
Mesmo depois de tanto tempo que passou
Ainda lembro daquele olhar que me lançou
Por que não consegui esquecer?
Por que você me traz alegria e entristecer?
Gostei de muitas e me apaixonei por poucas
E nessa vida de muitas voltas loucas
Em meio a uma densa bruma
Amei apenas uma...
apenas uma..."

Lorhien Wolpart

Canticos do Bardo

"Nascemos fortes e abrandecemos
Crescemos e enfraquecemos
É assim que vivemos;
Os laços nos fragilizam
Perde-los nos brutalizam
A pergunta que fica
É se o bruto se glorifica
Ou se o frágil se pacifíca."

Lorhien Wolpart

Apenas mais uma de amor...

          "AAHHH! NÂO AGUENTO MAIS! É sério! Eu NÃO-AGUENTO-MAIS! Você aí! É, você mesmo! Sabe me responder por que diabos ela não sai da minha cabeça?! Ela é chata, eu não quero gostar dela!
          Ela é insuportável com aquele jeito doce, porém arrogante. Vive me esnobando numa hora, mas na outra diz que me adora. Ah, pelo amor do bom Deus, vai ser indecisa assim com outro!           
          Ela é um anjo encarnado, mas certas vezes parece que é um anjo prestes a cair. E outra, ela também nem gosta de mim, já me disse isso...
          E por que eu continuo pensando nela?! Ahh! Amigo, sabe aqueles olhos profundos, que parecem olhar para nossa alma? Olhos profundos que te fazem perder a noção de distinguir a realidade do sonho? Olhos que são... que são simplesmente inexplicáveis? São os olhos dela. É impossível olhar para eles e não se apaixonar na mesma hora...
          Mas o que é que eu estou falando?! EU-NÃO-A-AMO! Pronto!
          ... Tá bom, tá bom, eu confesso, eu a amo sim, mas ela não faz meu tipo. Ela é muito... Como eu posso dizer?... Muito intelectual, você entende? Eu só leio jornal, e o escritor favorito dela é um tal de... Fiódor Dostoiévski... Nunca ouvi falar do cara. Eu gosto do bom e velho Rock N’ Roll, ela toca piano, dança Ballet Clássico e nem sabe quem é John Lennon. Ela assiste jogos de tênis pela ESPN, e eu assisto o Brasileirão pela Globo. Ela já foi estudar nos EUA, e o lugar mais longe que eu conheci foi Guarujá, e olha que eu sou paulistano.
          Você sabe me responder por que eu não consigo tirá-la da cabeça, mesmo não tendo nada a ver com ela? O amor é engraçado, surpreendente e um pouco irritante, às vezes. E sem essa sobre os opostos se atraírem!... Afinal, essa história é mais velha que o próprio amor..."

 História baseada em fatos quase  reais

Tive uma conversa parecida com um amigo...

Pois é... Ainda estão devendo a explicação do que é o amor desde o pedido do Renato...

Bons sonhos...

Uma conversa qualquer...

          Certo dia, eu estava sentado numa cadeira qualquer na varanda falando com a Lua. Perdão, somente os loucos dizem que a Lua fala. Todas as mentes sãs sabem que a Lua não fala, ela canta. Ela canta e encanta brincando com as nuvens, desenhando no céu, usando sua luz como lápis.
          Num intervalo entre duas frases minhas, eu me peguei pensando naquilo que alguns chamam de vida."Como funciona? Do que é feita? Por que é feita?" eu me questionava, e a Lua continuava brincando e lendo meus pensamentos...
          "Estás tudo bem com você? Ficaste quieto de repente...", ela me perguntou depois que eu parei de falar, perdido nos meus pensamentos.
          "Não, não está.", pensei em responder, "Não aguento mais tantas perguntas sem respostas, ficar voando perdido, sem ter rumo por não saber onde estou. Ficar brincando no meio de um jardim cheio de borboletas e tentar entender o motivo delas fugirem quando você chega perto. Viver no meio de tantos problemas, tantas preocupações, tantas... tantas coisas que eu nem sei mais dizer quais são. "
          "'Esqueça do mundo e viva sua vida' uma vez um amigo me disse. Penso diariamente neste conselho, e adio sempre pro dia seguinte o 'ligue o dane-se e seja feliz'. E ainda tem aquela saudade dos amigos que não vejo há tempos. Toda aquela baboseira de 'vai ser para sempre, não se preocupe'."
          "Talvez tudo que eu esteja procurando é alguém para cuidar e ser cuidado, não sei, pode ser que seja isso mesmo. Sendo ou não, já é hora de parar de lamentar aquele desejo não realizado que fiz praquela estrela cadente, que sorriu para mim quando eu estava deitado na areia da praia namorando a sua luz. Talvez aquele meu amigo tenha razão em 'ligar o dane-se e ser feliz'. Talvez nem tudo que esteja aí seja para ser entendido ou para ter motivo. Se estão aí ou não, saber o motivo não vai mudar nada. É melhor correr atrás do que realmente importa do que ficar me preocupando com coisas que não merecem toda essa atenção. A vida não é tão grande como parece, e existem coisas realmente carentes de preocupação. Talv..."
          "Ainda estás aí?", a Lua perguntou impedindo a chegada do meu próximo pensamento. "Sim" eu respondi, "Eu estou aqui... E estou maravilhosamente bem...".

A vida sobre a vida...

"Ei, ouça:
É o som da brisa
Trazendo ensinamentos da vida
Mostrando toda sua Maravilha
E dizendo que em tudo
Sempre há uma forma de vitória"

Lorhien Wolpart

Carlos Coltson, o gênio sarcástico.

Como eu prometi, explicarei um dos meus dois personagens neste post.

Seu nome é Carlos Carvalho de Oliveira Coltson, nasceu em 27 de novembro de 1980 em Nova Iorque.

Seu pai é William Coltson II, um psicólogo renomado dos Estados Unidos, que dava palestras pelo mundo, escrevia bestsellers sobre psicologia, e quando não estava viajando, lecionava na Universidade de Nova Iorque.

Sua mãe, Simone Carvalho de Oliveira, era brasileira e foi tentar vida nova nos Estados Unidos. Não era imigrante ilegal, mas sua vida era difícil, por isso teve que trabalhar como garçonete num bar de classe média-alta, onde conheceu William.

Carlos era filho único e cresceu aprendendo o inglês juntamente com o português. Em todas as férias de verão, a família viajava para o Brasil a fim de visitar os pais de Simone, numa cidade do interior de São Paulo.

Ao fim do segundo grau, Carlos foi para Stanford estudar psicologia e seguir os passos do pai. O sobrenome "Coltson" já era bem conhecido pelos profissionais da área, devido à fama de William, então reconhecimento e atenção dos professores, e inveja dos colegas de classe nunca foram problemas.

Sempre foi um garoto inteligente. Não chegava a ser o primeiro da classe sempre, mas tinha um QI bem acima da média da população mundial. Apesar da inteligência, não era leal ao esteriótipo que é atribuido aos "gênios", ou seja, Carlos estava longe de ser "certinho" e passava a maior parte do tempo livre jogando pôquer e bebendo com os amigos.

Era simpático e amigo com todas as pessoas, independente da forma que era tratado, pois foi essa a educação que recebeu: "Sua educação não pode depender da educação dos outros", dizia sua mãe, "Você tem que ser educado e gentil SEMPRE", porém nunca abandonava o sarcasmo como fonte de humor.

Certas vezes, eu uso o Carlos pra escrever coisas sobre o cotidiado, textos irônicos sobre política, coisas com um toque de humor, etc...

Recentemente eu comecei a escrever um conto sobre a vida dele, como era, como é, sua rotina...

Talvez algum dia eu poste aqui, para vocês o conhecerem melhor =D.

Bons Sonhos a todos...

Surge um imperfeito em meio aos sonhos...

Primeiramente, eu sou Evandro Silveira, 18 anos, moro em Poá, Grande São Paulo, estudante de fisica e escritor nas horas vagas (ou em aulas chatas). Também utilizo de uma personagem para escrever, e ai esta um pouco sobre ele:


Lorhien Wolpart, um bardo viajante e nomade, sem moradia própria. Lorhien gosta de sentir todas as emoções da vida a flor da pele. Suas maiores paixões são a escrita e o conhecimento. Embora não goste de amar, sabe escrever muito sobre esse sentimento misterioso. Embora não fale quase nada sobre si, alguns de seus conhecidos acreditam que deixou toda sua vida social (aparentemente uma vida bastante confortavel) por causa de uma dor insuportavel, provavelmente causada pelo amor. Tendo aparentemente 29 anos, Lorhien carrega passagens dignas d notas por alguns escritores.

Surge um sonho em meio aos imperfeitos...

Salve, salve!

Primeiro post, então "senta que lá vem história"...

Primeiramente, meu nome é Guilherme, tenho dezoito anos, sou de Mogi das Cruzes, uma cidade da Grande São Paulo, sou estudante e sou apenas mais um escritor amador que resolveu divulgar pequenas coisas que escreve...

Sou novato nesta área de blogueiros e com o tempo eu vou pegando o jeito e deixando o Blog com uma cara melhor ^^.

Fiz o Sonhos e Imperfeições com a intenção de publicar não somente trabalhos de minha autoria, como também trabalhos de qualquer pessoa que se interesse na proposta do Blog.

Eu não tenho um estilo definido para escrever, porém, às vezes eu uso dois personagens para "escreverem" no meu lugar, e pretendo, nos próximos posts, explicar quem são, o que fazem, como são, etc, etc, etc...

Bons Sonhos a todos...